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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

BIBLIO. MUN. ALCÁCER DO SAL - "Mulheres do Hindustão"








18 de Setembro a 9 de Outubro 2009
36 fotografias da Índia e do Nepal, recolhidas em Março 2008











Mulheres do Hindustão
  
As fotografias desta exposição foram feitas em Março de 2008.
De avião, de automóvel e de comboio percorri então no Norte da Índia os milhares de quilómetros que ligam as cidades de Delhi, Varanasi, Khajuraho, Agra e Jaipur. Dei também um salto ao vale de Katmandu, no Nepal.
A viagem à Índia foi marcada por comparações com a China, visitada dois anos antes, e pela enorme diversidade de ambientes encontrada mesmo quando se percorre apenas uma parte do país. A beleza e a quantidade de monumentos é impressionante e o fervilhar humano cria frequentemente situações caóticas como nunca antes observara.

Por entre as fortes sensações visuais, odores e sabores houve algo que começou a atrair-me de forma constante, percebi eu mais tarde. A elegância do porte feminino e a infinita variedade dos padrões e cores das suas vestes.
As mulheres “trabalham como moiras" mesmo quando são hindus mas os seus esvoaçantes trajes têm sempre uma infinita elegância, quer trabalhem no campo, ou na construção, ou sejam apenas mais alguém que se passeia.

Numa terra em tantos aspectos caótica as mulheres são um oásis de beleza e de serena força. É caso para dizer que também elas mereciam um Taj Mahal.

As centenas de imagens, de que as expostas são uma selecção, foram recolhidas ao sabor dos acasos, dos percalços das jornadas, quantas vezes em movimento e sem poder sequer parar.  Encontros fugazes que só existiram no sensor da câmara, tangentes de vidas que seguiam o seu curso numa sociedade gigantesca que, na sua completude, nos custa a imaginar.
Caminheiros de longas estradas poeirentas, pessoas que suspendiam por instantes o seu trabalho ou o seu ritual, rostos curiosos que interrogavam o forasteiro.
Quando palavras houve elas foram curtas, mas houve gestos e principalmente muitas trocas de olhares que dispensavam quase tudo o resto.

Ao fim de quarenta anos que levo destas viagens continuo, como no primeiro dia, a encantar-me com o carácter mágico da fotografia enquanto forma de revelar a identidade dos indivíduos destacando-os da multidão.
Há nisso um humanismo que ajuda a ultrapassar barreiras.   

Fernando Penim Redondo,


quinta-feira, 21 de maio de 2009

C.E. ODIVELAS - "40 ANOS com Pessoas"



























O fio condutor da exposição é a descoberta da diversidade cultural e étnica, mesmo onde e quando a modernidade vai fazendo os seus “estragos”.
Adicionalmente permite comparar o olhar de um mesmo fotógrafo em situações geográficas muito diferentes e em fases da vida muito distanciadas.
As fotografias, divididas em dois grupos, foram produzidas com um interregno de cerca de 40 anos. 
Grupo 1968/9 – fotografias a preto e branco, feitas na Guiné Bissau  
Durante dois anos percorri a Guiné, em serviço, e fui aproveitando essa oportunidade para contactar e registar o dia-a-dia do seu povo.
Enquanto o fazia tinha a sensação de suspender a guerra. 
O conjunto de imagens apresentado documenta pessoas a trabalhar ou a divertir-se nos seus ambientes próprios, tal como as via um jovem tenente da Armada de 22 anos. 
Grupo 2006/8 – fotografias a cores feitas na China, Índia e Nepal  
Um conjunto de viagens ao Oriente permitiu-me comparar a actualidade dos três países que tanta curiosidade despertam hoje. 
Na China são os traços do desenvolvimento acelerado que mais marcam. Na Índia e no Nepal somos mais tocados pela serenidade da beleza ancestral.
O conjunto de fotografias expostas mostra rostos e atitudes quotidianas fotografados nestes três países asiáticos que constituem uma continuidade geográfica. O Nepal funciona, de certa forma, como recipiente misturador das influências dos outros dois gigantes.

Fotografar pessoas é, em vários sentidos, um desafio. Elas são um detalhe na paisagem mas um detalhe que encerra um mundo.
Quando fotografamos as pessoas elas deixam de ser uma abstracção, um número no meio de milhões, e a sua individualidade impõe-se de forma comovente. 
Penso que esta exposição mostra como, em 40 anos, nunca deixei de ser atraído pela magia desse processo.
Fernando Penim Redondo

domingo, 8 de março de 2009

domingo, 1 de março de 2009

FNAC - "Olhar as Subculturas"






Participação no Concurso/Exposição
do site "Olhares" denominado "Olhar as Subculturas"
que foi mostrado em lojas FNAC em Portugal e no Brasil
durante o ano de 2009